A Revolução da IA na Gestão Jurídica
um novo paradigma para eficiência e tomada de decisões
Direito corporativo. Entenda como se dá a atuação moderna de profissionais jurídicos em tempos de crise econômica.
Uma parceria com
Corporate Venture Capital (Capital de risco Corporativo, numa tradução livre) é uma das maneiras das empresas diversificarem seus investimentos. Neste caso, elas investem em outras empresas que tenham relação com o seu negócio. Tanto relação direta, de modo que possam agregar valor na operação, ou então indireta, como maneira de explorar novos mercados ou mitigar riscos de competição.
É uma ótima maneira de se conectar com inovações e oportunidades, principalmente em tempos onde a exponencialidade tecnológica leva a criação de novos negócios disruptivos rapidamente.
Hoje sabemos que diversas economias estão à beira da recessão econômica.
Os jornais reportam diariamente a situação:
Diante destes fatos, explicados em parte por conta dos efeitos econômicos/sociais da pandemia, lockdowns até hoje na China, guerra na Ucrânia e ciclos econômicos, a pergunta que se põe é:
Em 2021, o CVC foi um dos tipos de investimento que mais cresceu globalmente. Fato é que a crise econômica e a inflação diminuem o apetite para investimentos de risco.
Contudo, numa análise mais acurada, levando em conta os ciclos econômicos, podemos concluir que no longo prazo, de fato compensa.
De acordo com o estudo "Panorama Latam: 5 anos de investimento de risco na América Latina", realizado pela Distrito, apesar da piora do mercado em 2022, os últimos anos foram de amadurecimento e aprendizagem para o CVC na américa latina. Entre 2017 e 2021, as startups da região captaram U$ 28,6 bi.
Esta é a opinião de outros especialistas. Segundo Orlando Cintra, fundador e CEO do BR Angels, a comparação absoluta com 2021 é injusta. O certo é comparar com a média relativa dos últimos 5 anos.
Ainda na entrevista concedida à exame, ele afirma: “Agora, dizem que não tem mais dinheiro, que os negócios devem apertar cintos e que os unicórnios estão escassos. De certo modo, isso é verdade, e a correção é desejada para manter os parâmetros de qualidade do ecossistema. No entanto, nenhuma grande crise afetou o setor a ponto de regredir a patamares catastróficos. Longe disso, é uma desaceleração suave. Comparações com dados de 2021 sempre ficarão a desejar. O correto é comparar com a média dos últimos cinco anos. E, olhando dessa forma, ainda não estamos desacelerando. Precisamos sim, estar atentos e tomar providências, mas os investimentos continuarão acontecendo de forma mais diligente”, analisa Cintra em entrevista à Exame”
Portanto, apesar de termos um ano desafiador, a tendência é de crescimento. E não à toa, as startups, dado seus modelos escaláveis, com pouca infra estrutura, e muito outsourcing, vieram para trazer serviços e produtos de alta qualidade e muitas vezes mais baratos.
Dado isto, o fio de perguntas continua:
Ahá! A pergunta que vocês esperavam correto?
A resposta é boa. Em caso de economia pujante, geram-se diversos negócios. Investimentos, fusões, aquisições, IPO’s. 2021, por exemplo, foi um ano recorde de IPO’s no Brasil.
Advogadas e advogados são indispensáveis neste cenário. Tanto para traçar estratégias, quanto para dar conta da burocracia que negócios desta magnitude envolvem.
Agora, em tempos de recessão, há outras oportunidades: falências, pedidos de recuperação judicial, venda de ativos, quebra de contratos, dentre muitas outras.
Além disso, empresas que possuem caixa, em momentos de crise, podem adquirir outras por preços mais baixos.
Vamos nos aprofundar neste oceano de oportunidades?