Se você é um astronauta de primeira viagem no tema, confira este artigo.
Num primeiro olhar, estudar NFTs, Blockchain, Smart Contracts e Metaverso pode parecer muito fora da curva para profissionais jurídicos.
Contudo, a partir de uma análise mais atenta, com uma pitadada de dados sobre o mercado, percebemos que o estudo é valioso.
Por que?
O mercado de Metaverso por si só, pode alcançar até 800 bilhões de dólares até 2030. Esta cifra viria principalmente de jogos online, eventos virtuais e também de plataforma de anúncios. Reitere-se que há ainda muitas outras áreas para serem exploradas no metaverso, como por exemplo casamentos, eventos, e quem sabe até mesmo a criação de outros "mundos" e "universos" alternativos. Realmente o campo de criação não tem limite.
O Brasil tem o maior de faculdades de direito no mundo. A advocacia é uma profissão extremamente competitiva. Ao olhar para as tendências tecnológicas e sociais, é possível gerar um diferencial competitivo. Quantos profissionais jurídicos você conhece que são especializados em direito empresarial, trabalhista, criminal? Muitos, né? E em Metaverso?
Esta disparidade entre o tamanho potencial de mercado e a ausência de profissionais especializados/iniciativas de negócio, é chamada, no mundo das startups, de Oceano Azul. E o que seria? Em contrapartida ao oceano vermelho, onde as oportunidades estão saturadas (qualquer semelhança com o direito tradicional não é coincidência), neste mercado há um oceano, uma vastidão de oportunidades.
NFTs, apesar de estarem bombando por conta do mercado de arte, tem muita aplicação prática do que tange o Direito. Entenda mais sobre o tema neste artigo.
A humanidade sempre teve resistência às mudanças tecnológicas. A história nos mostra que algumas inovações são inevitáveis. Quem não acreditou nos computadores, ficou para trás. Quem não acreditou nas redes sociais, também.
A sociedade em rede, termo muito utilizado por Augusto de Franco, veio para ficar. Hoje em dia é possível se conectar com pessoas ao redor do mundo em menos de um segundo. Temos uma sociedade distribuída, onde cad aponto de contado pode se conectar com inúmeros outros e aí por diante. O Metaverso é apenas mais uma consequência dessa sociedade, os avatares já existem há muito tempo, desde o ICQ, Orkut, MSN (Desculpa geração Z).
Separamos ainda três perguntas super capiciosas feitas pelos nossos alunos. Elas foram respondidas pela nossa CEO e professora Tayná Carneiro. Percebam quantas dúvidas temos ainda, quanto pano pra manga para questões jurídicas. As referências neste mercado ainda estão surgindo, e você pode ser uma delas.
Primeira pergunta:
Como fica a questão da LGPD no Metaverso?
Segunda pergunta:
Existiria a possibilidade de estabelecer um regime de visitas de menores no Metaverso?
Terceira pergunta:
Como fica a tributação de bens e serviços no Metaverso?
Você tem certeza que não vai fazer parte dessa revolução?